Espaço BasketCoimbra está de volta!

Dois anos depois está de volta o Espaço BasketCoimbra.
Embora havendo alterações de última hora, pois, vou continuar a assumir o cargo de Director Desportivo da equipa sénior masculina da AAC, vou tentar manter este Espaço actualizado.
Nele pretendo continuar a divulgar a actividade desenvolvida nesta nossa modalidade. Especial atenção à vida dos nossos clubes, os quais me elegeram seu Delegado na Federação Portuguesa de Basquetebol.
Num momento particularmente conturbado que o Basquetebol atravessa, mais do que nunca, um espaço virado só para a modalidade torna-se necessário.
Publicarei artigos de opinião, desde que devidamente assinados pelos seus autores e que se identifiquem com os princípios deste espaço.
Para tal devem remeter os textos para camg@mail.telepac.pt..
Vamo-nos vendo por aí... e por aqui.
Abraço.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ALCINO QUARESMA DEU UMA ENTREVISTA AO PLANETA BASKET

O treinador Alcino Quaresma do Lousanense é um amante da modalidade e uma das pessoas que mais se dedica à modalidade. Fomos "roubar" uma entrevista que o Alcino deu recentemente ao Planeta Basket.

Alcindo Quaresma Se há pessoas que não se centram nos problemas, mas na sua resolução o Alcindo Quaresma responsável pelo basquetebol do Lousanense é uma delas.

Estivemos recentemente na Lousã a convite da Câmara Municipal para acompanhar a Minifesta 10 e assitir ao desafio do município para as Conversas com Cristina Viegas e San Payo Araújo,com os adultos intervenientes neste novo evento do universo do minibásquete. Ciente, que não existem actividades a nível nacional, exclusivamente para o escalão de Mini-10, o Alcindo Quaresma decidiu organizar um evento de âmbito nacional destinado ao escalão de Mini-10. Pelo que pudemos observar podemos afirmar que nasceu no mini mais um novo evento de qualidade. Venha conhecer um evento que decorreu de forma excelente e que tem todas as condições e pernas para no futuro se transformar num momento de referência para os clubes, que pretendem dar ao seu escalão de Mini-10 uma experiência de grande valor


Caro Alcindo como surgiu a ideia de fazer este evento?
A ideia de fazer este evento surgiu através de outra actividade, a Festa de encerramento do minibasquete da A.B Coimbra, que levamos a efeito durante meia dúzia de anos Como em 2010 havia outra autarquia interessada em organizar essa festa foi-nos proposto, pela DTR. Isabel Lemos, o desafio de podermos criar um evento de cariz nacional para os minis 10,dado não haver nada no género. Aceitámos e mantendo as mesmas parcerias ,AB.C. C. M da Lousã fizemos o lançamento da MiniFesta10. Nesse ano tivemos pouca adesão e acabamos por não conseguir equipas suficientes. Este ano voltámos a tentar e conseguimos dar o 2º passo para que este evento se tenha tornado uma realidade e possa crescer.

Quais foram os clubes que estiveram presentes e qual foi a sua reacção?
Estiveram presentes 9 clubes, 5 deles de outras regiões e Associações: Tortosendo, Alfenense, Coimbrões, Oliveirense e Valongo. Juntámos a estas a nossa equipa e mais 2 do nosso distrito a Académica e o Infante de Montemor. Pensamos que a reacção das equipas presentes, na sua maioria, foi boa atendendo a que foram vários os que nos deram os parabéns pela organização.

Pelo que soubemos os clubes presentes manifestaram a vontade de voltar e depois do que vimos acreditamos que este é um evento que reúne todas as condições para crescer, qual será a vossa capacidade máxima, caso mais clubes queiram participar?
A nossa capacidade para acolher mais equipas, atendendo às diferentes condições e possibilidades de alojamento (Pousada; ACM e outros) e também ao facto de algumas poderem ser do distrito, poderá ir facilmente até ás 20 equipas.

Estes eventos tem custos elevados, qual é o contributo que os clubes participantes tem de suportar e quais são as condições oferecidas?
É evidente que um evento como este, num fim-de-semana com um determinado número de equipas, acarreta custos elevados. O que tentámos fazer foi oferecer uma actividade interessante com condições de realização razoáveis e a preços convidativos, quer de alojamento quer de alimentação. Aos clubes foi pedido um preço perfeitamente simbólico mas que no seu todo contribuiu para minimizar os encargos. Claro que só podemos fazer desta forma atendendo ao apoio da autarquia, de um patrocinador e ao nosso próprio investimento.

Nestas idades para além de jogarem é fundamental dar às crianças outras actividades, quais foram as actividades deste ano e qual foi a sua aceitação?
Tentámos, como fazíamos na outra organização para atletas de minibasquete, não reduzir a participação unicamente aos possíveis jogos que cada equipa pudesse fazer. Assim no segundo dia, domingo de manhã, levamos a efeito uma actividade lúdica a que chamamos "Minigeocaching"(aproveitando os conhecimentos e disponibilidade de um amigo, Zé Gaspar, que desde sempre connosco colaborou nestas propostas mais "radicais".) No fundo esta actividade foi uma espécie de caça ao tesouro ou "peddy papper"só que em vez de um mapa os MiniAtletas tinham um aparelho de GPS com as coordenadas dos diferentes trajectos.

Fizemos este "jogo" aproveitando e dando a conhecer um dos locais mais bonitos da Lousã, p conjunto das ermidas de N. Sra. da Piedade; Castelo Medieval e Piscinas Naturais. Local de enorme beleza que depois serviu de cenário ao almoço de todas as comitivas e seus acompanhantes. Houve até muitos atletas e adultos que aproveitaram para se banharem nestas cristalinas mas gélidas águas da ribeira de S. João.

Passando agora para temas mais gerais como está neste momento o basquetebol na Lousã?
O basquetebol na Lousã não está no seu melhor mas vai continuando a remar contra a maré e procurando avaliar o que se vai fazendo e o que se poderá fazer para ter mais impacto nesta nossa vila, recheada de modalidades desportivas mas que ao mesmo tempo sofre dos mesmos problemas de outros locais e do próprio país: baixa percentagem de jovens praticantes e outras solicitações que não lhes deixam espaço nem vontade para se comprometerem com um determinado desporto. Para compor o ramalhete o "nosso " Basquetebol nem sempre está virado para onde deveria estar, a fazer os investimentos onde seria preciso e para fechar são poucas ou nenhumas as referências, o(a)s atletas, (tirando sopro de ar fresco chamado Ticha Penicheiro) para os nossos jovens.

Para quem anda há tanto tempo neste universo como surgiu o gosto pela modalidade e como encara o desenvolvimento do minibásquete no distrito de Coimbra e no país?
O gosto pela modalidade apareceu, como acontece com tantos outros, através de um amigo que me "desviou" para estas andanças quando ,nos inícios dos anos oitenta,frequentava as aulas de desporto dadas por um professor, Chaleira Damas, que depois foi o grande impulsionador e que veio a dar bastante relevância á modalidade no concelho e mais ainda deixando em, vários de nós ,a semente para a continuidade do Basquetebol.
O minibásquete do Distrito de Coimbra tem, acompanhando o resto do país, vindo a ganhar um espaço e uma importâcia fundamentais. Sem querer ser injusto com ninguém é algo que funciona bem, comparando com o resto, e onde os clubes, parece-me que estão todos virados para o mesmo objectivo e menos para outros....onde interessam apenas os "resultados". No minibásquete da AB de Coimbra existe uma perspectiva comum a muita gente, que o essencial é levar à melhoria, quer quantitativa quer qualitativa do basquetebol do distrito.

Em termos do basquetebol, diga-nos uma pergunta que gostaria que lhe fizessem e resposta daria?
Pergunta?- Como aparece a "paixão" pelo Basket em cada um de nós? Resposta: Não sei como aparece mas sei como se sente...

Finalmente dê-nos a sua opinião sobre o Planeta Basket?
O Planeta Basket foi e continua a ser uma lufada de ar fresco que aconteceu e acontece. Uma brisa leve que se foi espalhando por todos os cantos e recantos, tornando-se um vendaval de informações e emoções, dentro desta nossa casa que é o basquetebol. Bem hajam todos que para tal contribuem.